Sozinha e jogada na sala, à me perguntar,
Quanto tempo?
Décadas? Anos? Bom, horas...
Eu sei que não foram!
Me refiro ao sofrimento, que talvez,e só talvez,
Não tenha sido incumbido diretamente à minha carne.
Mas sim, às de meus ancestrais,
Avôs, avós...
Quantos foram?
Sinceramente, não sei dizer.
Mas tenho, uma certeza,
Foram bem mais que 12 anos...
E tenho dito isso,
Uma vez que, eu sinto...
Nos dias de hoje, a ancestralidade preta.
Que grita em mim,
No meu caminhar;
Em minha africanidade;
E em minha coroa, que nasce comigo.
Reafirmando apenas,
O incomodo, causado em ti...
Despretensiosamente.
Refutando o que tenho dito.
FORAM BEM MAIS QUE 12 ANOS.
Olá queridos leitores, hoje estou extremamente feliz, por poder retornar ás graças de vocês com esta bela reflexão, um texto escrito por mim. E para os que não são amantes da leitura ou da poesia mas são apaixonados pela historia de nosso povo e ancestrais, recomendo o filme "12 Anos de Escravidão", o qual me inspirou a escrever este poema, espero que gostem.
UM GRANDE BEIJO...
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